Em Pequim, 40.000 casais pediram o divórcio. No Brasil, em 2011, foram 315.000.
Muitos dizem que o casamento é uma instituição falida. Quem defende essa ideia teria razão?
As estatísticas têm mostrado que o casamento deixou de ter tanta importância social e familiar como havia naqueles celebrados antes das décadas de 70 e 80. E não é só no Brasil. Em Pequim foi registrado um aumento significativo no número de divórcios, quase 40 mil casais pediram o divórcio nos nove (9) primeiro meses de 2013, representando uma alta de 41% em comparação com 2012.
O motivo, segundo a imprensa, seria uma estratégia para os chineses pagarem menos impostos imobiliários, e não propriamente o término da relação conjugal. Contudo, ainda assim isso representa uma diminuição na importância dada ao casamento.
Comparativamente ao Brasil, do ano de 2010 para 2011 houve um aumento de 45% no número de divórcios, representando mais de 315 mil (315.153), isso por influência da EC nº 66/2010, que simplificou e retirou exigências para a concessão de divórcio, levando milhares aos tribunais e cartórios para celebrar a desunião.
A explicação jurídica e os efeitos da alteração legal foram expostos nos artigos “Número de divórcios freia, mas são 45 por dia” (clique aqui para ler) e também no artigo “Divórcio” (clique aqui) e, aqui, considero a impressão de muitos quanto a importância da instituição do casamento.
Será mesmo que o casamento perdeu sua importância, ao ponto de justificar as afirmações de que trata-se de uma instituição falida? Deixo a resposta para a reflexão do caro leitor.
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