Que belo presente o tal “Rei do Camarote” deu aos advogados de sua ex-mulher. O cidadão paga às duas filhas, a título de pensão, menos de um mil reias e gasta em uma única balada mais de 60 mil reais! E o valor pretendido para a nova pensão seria de 30 mil, só isso? Eu pediria mais!
Se toda essa história for verídica, o tal rei do camarote, em nome de uma ostentação desmedida e desnecessária, cometeu um enorme erro, o qual certamente lhe custará muito caro. Afora eventuais problemas com a Receita Federal, com relações comerciais e até mesmo com sua própria segurança, o sujeito deu graciosamente a maior e melhor prova que os advogados de sua ex poderiam obter, para majorar, e muito, a pensão fixada às filhas.
O que mais se discute num processo de pensão não é a obrigação de pagar, mas quanto deverá ser pago. Existe um critério de proporcionalidade entre a possibilidade de quem paga e a necessidade de quem recebe, para a fixação do valor.
Pois bem, com a declaração em um sem número de veículos de imprensa de que gasta mais de 60 mil reais em uma única balada, com o pagamento de bebidas para pessoas estranhas, como ainda, as roupas caras, seguranças particulares e até mesmo uma Ferrari, ficou mais do que claro de que o valor de R$ 900,00 (R$ 450,00 para cada filha) é absolutamente desproporcional ao seu rendimento.
Ainda, ficou evidente que a sua possibilidade financeira supera, e muito, o valor atualmente pago. Segundo as notícias, o pedido de majoração da pensão seria para 30 mil reais. Considerando aquilo que foi ostentado pelo Sr. Alexander, o valor pleiteado estaria até abaixo daquilo que seria proporcionalmente justo. Alguém que gasta mais de 60 mil reais em diversão, certamente poderá pagar mais que isso para com sua obrigação.
Por fim, lembro que existindo processo de alimentos movido contra o Sr. Alexander este é processado em caráter de segredo de justiça. Assim, a informação veiculada não pode ser comprovada, de sorte que minhas declarações e opiniões sobre o tema estão respaldadas nas informações prestadas pela imprensa, e só.
A notícia foi publicada no site “não entendo de direito” (clique aqui)
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